18 de dez. de 2012


Tão l...o...n...g...e ,
tão pertotão possível
a tal      impossibilidade.

11 de dez. de 2012

Mortiça


São tantas mensagens lindinhas. Muitas, açucaradas em demasias. Outras, glicose pura. Me sinto diabética com restrição total. Mas Pollyanna espalha seu olhar pueril pelos quatro cantos do planeta.
Talvez minha acidez... ou minha história... ou ainda será esse olhar  fotográfico, a busca permanente pelo fato...sei lá, vai se saber.

Mas não consigo, nem um sorriso de canto de boca. A Sensação Pollyanesca, desconheço. Mas imagino que deve ser algo parecido como caminhar em brasas, sorrindo, feliz,  com um balão colorido na mão. Impossível.
Tirar o melhor, do pior. Belo. Mas falsoooo.
Mas tem gente que consegue. Sublime. Grandioso. Iluminado viver assim. Admiro.
Mas não me cabe.
Essa vida morninha, comportadinha, certinha, tudo dentro da caixinha me descabelaaaaaaa.
Gosto do apimentado. Gosto dos extremos.
Quando é bom, não há Pollyanna no mundo que conheça a força dessa sensação.
É de se lambuzar.
Exageradamente gostoso...
Escandalosamente feliz.
Quando é uma merda.
É atoleiro.
Mas sinto assim, prefiro assim.
Ou é quente ou é frio, o morno não me basta.
Por mais que uma ganja aqueça, corpo e alma em algum instante.

Agora...Pollyanninha...não dá.
Sou apaixonada pela família Addams. Amo rabugento.
O direito de mudar é sagrado. Estar em movimento me acalma.

Amanhã? Sei lá, um dia de cada vez, talvez.