Quanto chão percorremos pra chegar aqui?
Por mais que muitos e tão diferentes, como somos outras
com a
mesma primavera de outrora.
Há um “acaso" nisso tudo ou um resgate ou ainda um
corrimão
firme para atravessar a ponte?
Não tenho respostas, mas sensações: de amparo, de
proteção,
de solidariedade, mas acima de tudo de uma
alegria ímpar.
Se olhar pra traz, com certeza a alegria foi minha linha
condutora ao longo da vida, e atuante nos momentos mais
sem sorrisos.
Que forte é a alegria, que sentimento transformador,
renovador e é tão mal-entendido por tantos. Ela é
parceira; te cutuca e diz: sai daí, porra. E como a ouço,
com a alma.
Meninas, acreditem na ALEGRIA. Ela revela as entranhas,
revira o estomago e explode. Essa alegria é aquela que
unge e esvazia, limpa e
preenche.
Voltei transbordante.