31 de mar. de 2011

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Você conhece o melhor de mim, e o pior. O melhor é mais belo com você. O pior, mais real, transparente e sem máscaras. O que me faz olhar – reconhecer – trabalhar – PARA TRANSFORMAR. Com você nada é morno. É latente. Rico. Vibrante. Você é meu espelho mais fiel: as cores pulsam, pulam, transbordam, enfeitiçam. Você é meu vício - meu pecado – doce, suave, terno, forte, leve.

20 de mar. de 2011

Aumenta o som


Não ser discurso é o meu enredo, meu samba canção, minha trilha sonora. E como é difícil afinar os instrumentos e colocar o bloco na rua, sem atravessar. Encontrar o compasso certo, sem desafinar. Às vezes, um banquinho e um violão. Rock pesado. Sinfonia. Tanto momentos, momentos para todos os ritmos. E a certeza que mesmo dançando, dá pra bailar e gozar no final.

14 de mar. de 2011

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Cheguei de viagem. E com a bagagem bem mais leve. Percebo que estou ao sabor do vento, mas com os remos nas mãos.

2 de mar. de 2011

Tem cheiro. Tem sabor. Tem cor, forma, tem pegada. Sonhar dessa maneira é como vivenciar: e o gozo vem no gozo do outro; no seu próprio, que realmente não é seu e nem dele. Cheguei à pior parte do processo: a saudade. Aquela falta. O corpo arrancado do ninho. Mutilado. Todos os absurdos miseráveis da alma humana, tornam-se nada diante da saudade. E todo fez que me lanço profundamente no aprendizado, sonho assim. E é a yoga que faz isso comigo. Transforma meus sonhos em tela viva। É um portal, um ganho, uma dádiva. Resultado do pranayana. Acordei molhada e triste. Mas essa mesma yoga me oferece ferramentas – aqui e agora – escrevendo, esvaziando, partilhando। Vou sair। Fotografar o voo alheio. E essa saudade há de se tornar brisa e não ventania.