O olhar busca o objeto, joga pra dentro e processa. O resultado cores fortes, vibrantes, que pulsam.
A imagem tem corpo, forma, cheiro, desejo impregnado do belo.
Sou eu, é o outro, é também você.
Gente sintonizada com esse olhar de agora.
Gente - apimentada ou não, mas que tem um rebuliço interno, que faz festa na feira como mesma alegria de rodar o mundo.
Gente que você quer do lado, que se aventura, que brinca como criança, que dança na chuva,
que se reconhece no transeunte, naquele olhar que faísca.
Afinal é ano novo, novinho em folha pra gente se lambuzar, firmar compromisso de vida, para esse e tantos outros: rir de si mesmo e não esquecer nunca, de gozar no final.