28 de ago. de 2012

E sigo...agradecendo.

Crescer, mudar, transformar, fazer acontecer...
Mas nada é mais poderoso que  TER o que agradecer.
Isso de uma forma visceral, que vem das estranhas, sem palavra, como pura sensação física.
Um deleite.
E assim agradeci: as pequenas conquistas, as perdas e a forma que olho para elas hoje.
O trabalho - cada linha, parágrafo e ponto final.
O poder se recolher, de encontrar no silêncio o som que minha alma busca e reconhece como sua melodia.
O afastamento de muitos, a chegada de tantos.
Esse chão que me abraça. Esse mantra que me envolve. Esse abraço que me acaricia.
Agradeci a presença deles, que são eternos, que amo incondicionalmente, que a vida me ofertou -  para gerar e criar, e hoje caminham sozinhos. Santa maternidade. Profana maternidade. EU. INTEIRA. Porta aberta, casa de todos.
...E nos filhos adquiridos pelo amor. Nos filhos gerados com amor. Tão doce gratidão.
Mas em toda condução etérea dessa sensação -  a sua imagem - a sua presença  - lá - no mesmo cenário.
Espiando de longe. Estendendo a mão com timidez. Presente solidamente.
LUIZ. Luz. Meu bem querer.
Obrigada por tornar possível.
Obrigada por dar o chão para a caminhada.
Obrigada por fazer parte da minha história com tanta elegância e propriedade.

E  nesse agradecer, estive comigo, senti-me acolhida com  uma doçura que desconhecia e que me embriaga.

Obrigada, ao universo por tantas possibilidades.

25 de ago. de 2012

Baila

Olho de longe essa multidão frenética. Gargalhada alta, corpos em movimento, me distancio na observação.
Retorno, mergulho, no suingue, no compasso, deixo de ser observadora e passo  ser observada. E a leitura?
Essa não me pertence e não há registro e muito menos peso.
Aliás o único “peso” aqui é a leveza.  E ela baila, gira no ar, cria uma bruma visível para poucos.
O texto é retilíneo, sem meias palavras, comunicação clara, direta, objetiva, mesmo sem pronunciar uma única palavra. E eu gosto disso.

24 de ago. de 2012

Celebrar as mudanças...

De repente a festa é iminente. Próxima, latente, tão perto. Tem cheiro, tem cor, tem gosto. Coração no compasso, música alta, da dança solta, da alegria estampada.
Em outra fração, a cor esmaece, tons pálidos. Rádio desligado. Repetição. Mesmice. Papo de tia, dqueles que você olha e pergunta: isso é comigo? O bom que é tão chato, que vaza mesmo! Comportamento de outrora, com cheiro de adolescência, mas que me acompanha sempre. Identidade?
E aí fica a sensação que é preciso arriscar mais. Deixar entrar.
A festa fluirá, aqui mesmo, tanto no meu silêncio como na agitação interna. Tambor forte, grito tribal...pronto, pleno para se lançar. Tá esperando o que?
A festa vai começar!