Mas nada é mais poderoso que TER o que agradecer.
Isso de uma forma visceral, que vem das estranhas, sem palavra, como pura sensação física.
Um deleite.
E assim agradeci: as pequenas conquistas, as perdas e a forma que olho para elas hoje.
O trabalho - cada linha, parágrafo e ponto final.
O poder se recolher, de encontrar no silêncio o som que minha alma busca e reconhece como sua melodia.
O afastamento de muitos, a chegada de tantos.
Esse chão que me abraça. Esse mantra que me envolve. Esse abraço que me acaricia.
Agradeci a presença deles, que são eternos, que amo incondicionalmente, que a vida me ofertou - para gerar e criar, e hoje caminham sozinhos. Santa maternidade. Profana maternidade. EU. INTEIRA. Porta aberta, casa de todos.
...E nos filhos adquiridos pelo amor. Nos filhos gerados com amor. Tão doce gratidão.
Mas em toda condução etérea dessa sensação - a sua imagem - a sua presença - lá - no mesmo cenário.
Espiando de longe. Estendendo a mão com timidez. Presente solidamente.
LUIZ. Luz. Meu bem querer.
Obrigada por tornar possível.
Obrigada por dar o chão para a caminhada.
Obrigada por fazer parte da minha história com tanta elegância e propriedade.
E nesse agradecer, estive comigo, senti-me acolhida com uma doçura que desconhecia e que me embriaga.
Obrigada, ao universo por tantas possibilidades.