Mudança é uma coisa louca. E quando você pensa que já colocou
tudo no lugar, o vento leva.
E você fica olhando, meio assim, sem entender. Mais para surpresa do que para o espanto.
Eu sento, começa do zero de novo. Subo paredes, pinto o
telhado, costuro colchas.
No cochilar acordo no vácuo. Percebo até leve sorriso.
E aí...espreguiçooooo e subo paredes, pinto o telhado, costuro colchas.
Puxo a cadeira, olho em volta, aqueço o coração.
E a chuva leva.
Exercício? Louvor à paciência? Ela vem, ela falta. Tudo tão avesso do avesso.
Às vezes busco a Fé – Força – Foco e ligo o FODA-SE...E nesse avesso me relevo e percebo que o telhado que foi, traz o céu estrelado, mas quando vem à tempestade...
Subo o telhado, pinto o telhado, costuro colchas.