Em 21.04.2011 | “A vida tem dessas coisas, de repente uma onda gigante varre os castelos
que julgava eternos. Remove a terra, vira literalmente de pernas para o ar.
E você sabe que a mudança é a saída: e muda, muda, muda aqui, muda ali.
Refaz, respira, se joga, confia.
Mas no meio de todo esse processo, meio escravo de Jó, que tira e
bota, você percebe a serenidade, o colo doce, o abraço quentinho, asas de
anjo – DIRIA.
Ele te pega pela mão, e acompanha; e ampara; e protege; e se faz anjo.
E aí, agradeço ao universo,
sentindo-me privilegiada, por receber sem pedir, por ter onde chegar, arriar as
malas, pousar com tanto esmero.”
Em 15.04.2012 | “Você me mostrou o quanto é
possível colher o belo enquanto a dor é
plantada.
Você é aprendizado, é carinho, é
cuidado.
Obrigada,
querido, por mais esse colo!”
Hoje acordei pensando em você e fui buscar um pouco do que escrevi. Por um momento o pensamento foi: ai, você não sai do lugar, Tereza.
Você, Luiz Antônio, é que não sai do lugar.
Está presente, fincado, naquele espaço único, vital, de acolhimento, proteção, apoio e confiança.
COMO ADMIRO O QUE ÉS, como agradeço a sua permanência em mim. Como desejo você nesse lugar, onde sei que JAMAIS ESTAREI SOZINHA NOVAMENTE.
Luiz, também o meu cuidador.
Como tudo seria mais difícil sem você, meu tão amado amigo, irmão, “nosso marido”, sim. (...que me perdoe a Doutora).
Agradeço o colo farto, o olhar generoso, o sorriso doce...
Você é mais: homem-menino, menino-moleque, ancião no saber.
Obrigada.
29.04.2013