4 de jan. de 2015

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Estar com os meus pais hoje tem outro gosto.

A conta está zerada, sem soma, sem multiplicação, sem divisão.

Se há alguma coisa a contar, são histórias. Quantos causos tem esse seu Iran.

Quantos abraços cabem no colo de Dona Arlete? Todos e para todos.

Se eu for embora hoje, vou em paz. Se ele partir agora, apenas a saudade ficará.

Um santo privilégio.

Sem pendências. Sem urgências.

Meu ninho, meu porto, minha história.

Obrigada pai, obrigada mãe, por cada dia desses 55 anos.

Vamos nos ver mais, viajar mais, rir, brincar. O tempo urge e faremos de cada encontro, um festão.