Fui detalhista nas cores escolhidas.
Alinhavei sonhos, desejos, com tanta suavidade, que me vi (e
senti) como já vivenciado o que estava por vir.
Corri prá lá.
Corri prá cá.
Arrumei TUDO para que NADA visse à tona.
Ajustei todos os relógios: biológicos, etéreos, espirituais
e os carnais...
Sintonia fina.
Na véspera percorri longa estrada, subi entre o verde,
observando a mata.
Ali, naquela pequena
fração, desenhei o que ofertaria.
Comecei a construir
a GRATIDÃO, começando pelo universo que tem sido tão generoso.
Uma alegria
colorida, de menina sapecava me lambuzava por dentro.
Por fora, seguia,
arrumando.
E o vento veio.
E não permitiu estender
a toalha.
Mas aquela gratidão
antecipada continua presente.
O meu ser sabe que o
vento levou aquele momento.
E eu cá estou em
oração, mesmo que nesse minuto o vento (ainda) corte o meu rosto.
Mas é
passageiro e mantenho a fé na escolha
que fiz para todos os meus dias.
Eu aceito. Eu
confio. Eu entrego. Eu agradeço.
E SIGO...