Em todos os meus avessos hoje me reconheci, Eu.
E que delícia
foi...
Nesse descortinar me senti totalmente agradecida ao
universo.
Consegui reunir na casa de papai e mamãe todas as minhas
Terezas: brinquei, brinquei muito.
Percorri ruas e avenidas espiando essa criaturinha moleca.
Rindo das minhas histórias, da minha jornada, do meu nascedouro até a adolescência.
Santa viagem.
Com filho e sobrinhos, inauguramos o “Balneário Puruca”.
Ali
encontrei meu irmão caçula, também brincando, leve, como nunca o tinha
percebido. Que baita presente, esse.
E as gerações se encontraram naquele quintal. O simples com
gosto de grandioso.
A amorosidade gigante, externada, abraçada, falada.
Verdade que sentimos falta dos ausentes: irmão, cunhada,
filho, nora, sobrinhos.
Mas os presentes - PRESENTES.
Ter pai. Ter mãe. Poder olhá-los de outra forma e ter a
certeza, que não queria estar em outro lugar. Perceber que está na hora de me
fazer muito mais presente na vida de ambos. Dádiva.
Agradeci: o berço, a infância feliz, a adolescência pra
cima, a saída de casa, todas as mudanças e o retorno.
Obrigada por esse Natal mágico...
Obrigada por cada presente recebido no cantinho mais sagrado.
Obrigada, Senhor, pela tempestade, pq só agora percebo a força e a delícia da bonança.
...Você também, em breve, vai sentir assim. Pode apostar.