9 de mar. de 2016

Parece que foi ontem. Ou não?

A hiper rotina das últimas 72 horas cria uma nevoa e distancia, empalidece, quase amarela as fotos de uma semana reveladora.

Interessante, por mais anúncios, revistas, campanhas publicitárias, identidade visuais, novos projetos, metros de textos, tinjam de aceleração 12, 14 horas de trabalho, um cantinho fica reservado. 
E de repente te puxam pela saia, sopram no ouvido, roçam no cabelo, lembrando da inspiração e expiração. E nesse movimento que vem de fora (?), de dentro (?) de outros mundos, me aconchego, me refaço e volto.

A lida anda animal, mas o instinto não é apenas selvagem, também libertador.

Agradeço a tantos. 

A você que me lê agora, que dividiu comigo as mais belas descobertas. 

A você que me ensinou, que me conduziu pela geometria sagrada, como se eu tivesse visto uma linha pela primeira vez. 

E o que falar de ti, que olhou nos meus olhos e me vez ver o quanto “marte” anda no comando. 

Espada na bainha, busco um pouco dos que faltam. Me educo nos que sobram.

Um desejo eminente. Suplico, por aquele momento de encontro. Os selos pairam na esfera do pensar esperando pela ação.

Mas nessa hora, nesse agora, roubo alguns minutos e dou distancia dessa redação fervilhante, para respirar aqui e olhar de fora tanta urgência.


Engraçado, enquanto descanso da escrita... ESCREVO. E assim,  recupero as energias, para voltar a pauta.

Doce pausa.