Prefiro o pequeno, que se acomoda e se encaixa nos cantos dos meus encantos.
E assim recebo São Nicolau, não com neve, mas na taça de sal, e ele se multiplica em tantos outros detalhes.
E já há um novo aconchego, que recebe primeiramente a mim. E a menina de muitas luzes se delicia com a singela árvore, que ocupa tantos outros espaços e traz novas leituras: a menina cresceu. A árvore encolheu. Proporções mantidas, alegria também.
De uma forma mais silenciosa, aquietada, é verdade, mas tão esse ser de agora.
São Nicolou vai. São Nicolau vem. Assim como lembranças e memórias afetivas. Mas tem aquele, lá na manjedoura que é permanente e habita em mim. Assim como vocês, meus filhos, Pedro e Felipe.
Feliz Natal 2016...
Para os meus eternos meninos,
que brincam na valsa do tempo
e se apresentam hoje como homens
donos dos seus destinos.
Orgulho do caminhar de ambos.