12 de jan. de 2017

E viva as havaianas...


Quanto caminhamos?

Possível mensurar?

Acho que o nosso próprio espelho nos diz isso. A transformação foi mais que física, em ambos.

Se existe alguém nesse mundo que foi testemunha ocular de todo um processo, que me viu aqui, ali, que me fez rir, me abraçou, me cuidou com todo aquele jeito do moleque “mais sem jeito e doce” – esse alguém é você, meu Rafa maluquinho.

Assim como testemunhei o nascer de um desbravador.  

Você, negou todos os rótulos e se firmou no seu habitat de uma forma tão própria, livre, diferenciada que assustou alguns e encantou muitos.

Os encantados te olham e roubam um pouquinho dessa propriedade ímpar, que apenas o desencanados, aqueles que não se preocupam com o pensamento alheio, obtuso ou não, conseguem perceber.

Não falo do acadêmico, das conquistas profissionais, mas do indivíduo que se plantou com a sua própria bússola e usa de toda amorosidade para dizer: relaxa, eu sou assim e assim sigo.

Ser assim, deu certo. Não deixe de SER, por nada ou por ninguém. Essa transparência nos olhos, na alma e na ação, te colocou no convés, capitão da sua nau e que marzão há pra navegar, meu lindo.  

Daquela cama que dividimos no início da sua jornada até aqui: crescimento, agradecimento e a certeza que além dos meus dois meninos, ganhei um terceiro, o meu caçula.

Filho meu, que hoje também és: boa viagem. 

E como se diz no linguajar do marinheiro: “a entrada está safa, pode demandar”. (não há bancos de areia).

Mas haverá sempre uma casa, um colo, um chinelo pra gente se encontrar.

Te amo.
Tia T. Mãe T.