Estarmos juntas desencadeia forças que vão muito além do
encontro de amigas.
Nos conhecemos por volta do 4º setênio (21-28 anos), considerada
a fase da alma emotiva e nos reencontrarmos realmente no 9º setênio (56 – 63 anos),
a fase da alma intuitiva ou mística.
Plantamos na juventude um amor livre,
doce, solto, mas alicerçado na inteireza do ser. Sem perceber - traçamos um comprometimento
cósmico, pincelamos na alma uma da outra, a entrega sincera.
E tudo isso que nem sabíamos que tinha tanta profundidade e
força, emerge na nossa maturidade.
Cada uma vivendo seus próprios conflitos; perdas
absolutas; lutos da alma; conflitos internos; medos; inseguranças. E nos
reencontramos.
E não foi a dor que nos uniu, mas a ALEGRIA, em toda a sua
guiança curativa. Aquela energia lá de traz, luminosa, vital, feliz, regeneradora.
Encontramos colo, mas acima de tudo prazer de viver, de vibrar uma pela outra,
de rir como meninas e se reunir com as garotas de outrora.
Não há acaso. Há a mão mestra do divino . Há os elementais da
natureza, que nesse fim de semana, um se manifestou de forma palpável.
E o que são esses elementais?
Eles são guardiões do mundo natural, preservam o
equilíbrio entre o plano dos homens e seu próprio plano com sua magia
elemental.
São vigias das fronteiras entre esses dois universos, que se separam por uma tênue linha de vibrações energéticas.
Estes seres da natureza se relacionam com os quatro elementos: terra, ar, fogo e água.
Cada um deles tem seus próprios guardiões,
que agem em conjunto para proteger a Mãe Terra e os seus filhos,
nós.
O elemento de fogo intensifica a espiritualidade, a sua energia promove a destruição do que é velho e a edificação do que é novo. Ele é um elemento purificador.
Assim diante de nossa fogueira nos deparamos com a salamandra de
fogo (elementais do fogo), que possuem o poder de transformar e desencadear
emoções.
As salamandras desenvolveram forças positivas, capazes de bloquear
vibrações negativas ou não produtivas.
Acendemos o nosso fogo sagrado bem antes de nos encontrarmos nesse
fim de semana: estava no ônibus que a Tita pegou; na minha falta de grana para o fds e a Lili acolheu essa meu momento com total amorosidade; na superação da
gripe violenta da Claudia; no cuidar de cada detalhe da Sandra, que por nenhum momento duvidou que chegaríamos e seguiu tecendo o nosso encontro com muito esmero; e
finalizando, a coragem de Maria de
dizer, EU VOU.
Estou emocionada.
Estou agradecida.
E o melhor, minhas meninas, ainda estar por vir.
Amo vocês.