13 de fev. de 2019

Os 4 elementos: água, terra, fogo e ar.



Os elementos estão no ápice de um ano catastrófico. Associa-se cada tragédia a essa substância da natureza, a esse verdadeiro cosmo vivo.  Cada perda ligada a esse campo energético.  “O ser humano ocupa uma posição muito peculiar dentro dessa cosmovisão. Ele é considerado uma imagem condensada desse mundo ao seu redor. Um microcosmo em permanente interação com o macrocosmo material e espiritual.”

E aí chegamos a célula de cada fato ocorrido: o homem. A sua imprudência, a sua ganância e a falta de respeito com a sua própria fragilidade. E o resultado está na barragem rompida, na cidade afogada pela chuva, no alojamento que não devia existir e assou meninos; no equipamento aéreo que entrou em pane. 
O universo reverbera o que também recebe.

Seguindo nesse caminhar saio do homem de forma generalizada e olha pra dentro, para esse ser imperfeito. 

O que estou reverberando para o universo? 
Qual energia  estou trocando? 
O que ando fazendo com as minhas tempestades, fogueiras, voos e essa lama lodosa?

E aí me percebo. E me percebendo sinto ainda o quanto tenho me afogado, me queimado, me enterrado e caído de voos sonhados.

E aí expurgo.

Coloco cada um no seu devido lugar. 
Reconheço minhas limitações diante do cotidiano; de como a vida se apresenta nesse momento.  
Sou a responsável pelas minhas próprias intemperes.

E faço escolhas:

Reconheço as fatalidades. Mas não sou a fatalidade.

Sinto as faltas. Mas não sou faltas.

Percebo a ausência tão presente. Mas posso me preencher.

E assim  a conexão está feita.

Eu sou parte integrante dos reinos no Planeta Terra.

Saúdo o cosmos e esse pequeno planeta azul que me abriga.

Reverencio à Deus.

Obedeço a hierarquia onde a mãe natureza me acolhe em seus braços.           
   
Eu sou livre. Eu sou.

Estou em comunhão.



#gratidão

E toda vez que eu perder essa conexão - que o trovão me sacuda... por dentro e me devola a minha natureza.
Assim seja. Amém.