1 de out. de 2025

03 de outubro | Balaio de afeto

 

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Hoje é dia de celebrar a sua existência e todo o significado dessa irmandade. Geralmente trazemos todos para a baila, para a poesia: filhos, filha, noras, genro, neto, maridos e até ex.

Mas esse ano somos nós, nossa imagem ao longo de mais de 30 anos e quanto vivemos, acolhemos, cuidamos, brincamos e rimos muito.

Da comédia ao melodrama, produzimos todas as películas. Do inverno ao verão, vivenciamos cada estação. Do esoterismo à festa mundana, acendemos vela, dançamos com os orixás e nos jogamos na Praça Castro Alves. E não podemos esquecer da yoga, da antroposofia, de tantos cursos e tantos mergulhos na alma. Do carnaval ao Natal juntamos os nossos nesse balaio de afeto.

Você cuidou dos meus filhos, eu cuidei dos seus. Nossas famílias se misturaram e viraram uma só. E como toda família, com tropeços, mas com todo amor do mundo. Somos casa.

Dias de sol e de tempestades são capítulos da biografia de cada uma. Maré alta e baixa também. E seguimos...

Tricotamos à beça, falamos de tudo, ouvimos mais. E nessa linha do tempo, a cabelereira branca é apenas sinal que a vida segue como tem que ser.

Feliz aniversário, Leiloca. Amo você!

 


24 de set. de 2025

José Liberato, nossa vila

 




Parenta,


Ler você me transportou a essa rua, de tantos risos, luz e brincadeiras.

Ao fundo ouço, voz de mãe ou um “sutil” berro...?

-Entra criança, está na hora do banho!

E assim seguimos moldando o ser que somos. E assim seguimos, nos reconhecendo um no outro. E assim foi... tudo mudando.

E em mais um belo dia saímos para as calçadas sem perceber que aquele seria o último encontro. Meninos, meninas, um bando de irmão de vizinhança. Quanta traquinagem! Quantos namoricos! Quantas frutas tiradas do pé!

Ah, José Liberato, das pedras de paralelepípedo, das casas baixas, dos quintais do tamanho do mundo, das mães amigas, da vida que seguia devagar.

Não preciso citar nomes, quem aqui plantou suas raízes, hora ou outra aparece e o coração palpita no tom da saudade.

Quantos já se foram e ainda habitam em nós?

Muitos, tantos, eternizados...

Nostalgia aos borbotões, histórias que passamos para filhos, netos e uma saudade que arrebenta o peito.

Mas naquele minuto mágico, o Senhor Tempo nos faz meninas de novo e o abraço de hoje vem carregado de certezas, de amor e de gratidão.

Obrigada, José Liberato.

















10 de jun. de 2025

Danuse



E o encontro que não veio.

O abraço que não abraçou.

A vontade que ficou.

E choramos todas por esse amor. 


A se a gente soubesse. 

Que o tempo corria.

Que a dor urgia e a vida esgotou.


Mas de um jeito ou de outro, abraçamos você… nos abraçando. 

Choramos. 

Rimos de boa lembranças. 

E saímos com a certeza que você vive em cada uma de nós!

3 de fev. de 2025

4.02 | Nasceu meu caçula!

 

Ser sua mãe é puro encantamento e ter sido escolhida por você, é aprendizado para nós dois, filho.

Sabe aquela sensação: sempre soube? É isso - do menino, arteiro, esperto e sorrisão se tornou um homem determinado, forte, gentil e leve, com propósitos definidos, caminhos traçados e muito jogo de cintura.

E é nessa toada que segue. Hoje com a sua família linda - os mais belos encontros de vida: a Ju, o seu amor, que soma e multiplica com você, e o nosso Pepê. (Ser avó é um capítulo inteiro, mas hoje a narrativa é além, nascedouro, semente).

Filho, feliz ano novo, alegrias aos borbotões, abraços fortes, celebro sempre essa existência abençoada por Deus e bela como a natureza.

E nunca se esqueça: “se estivermos vigilantes, não passará um só dia sem que aconteça um milagre em nossas vidas.”

Te amo!