2 de abr. de 2011
Crônica da vida privada
Com o é difícil a coerência diante do inesperado। Nem no maior dos pesadelos poderia imaginar um embate tão cruel। É o avesso de uma vida. Mas o que estará embutido? Qual a mensagem real? E mais que isso, qual o aprendizado? Ou simplificamos e aceitamos que tudo é AÇÃO e REAÇÃO? Minimalista demais, não acha? Mas se essa reação vier alinhada com a minha forma de enxergar e viver? Seria o avesso do avesso?!? – PARA O OUTRO. Para mim seria casa, o meu próprio olhar, minha imagem plena diante do meu espelho. A minha coerência está fincada na terra e não no etéreo. Mesmo sabendo que o meu enraizamento é alcançado no etéreo, no respirar profundamente, no me voltar para dentro e não para fora: ali brota o que me move e alicerça.Posturas firmes, definidas, DEFINITIVAS – mas com a suavidade que o universo clama, que busco, e o outro não entende.Mas a compreensão do outro não me cabe. Me cabe, ah...a busca permanente da alegria, nessa fonte, que sou eu mesma. Essa alegria que conduz, me governa e me faz feliz.Mas se o período é guerra – escolho as cores e pinto.