O frio foi embora, mas o calor ainda não é de verão. O sol abraça suavemente e não te sufoca. Há gentileza no ar, suavidade, beleza, uma doce comunhão e um agradecimento profundo ao universo.
Sou apaixonada por essa fauna e flora em ebulição, e me coloco no palco, na plateia, vibro, aplaudo, me emociono.
A sensação é de música de Zeca Baleiro: “Por isso hoje eu acordei com uma vontade danada de mandar flores ao delegado, de bater na porta do vizinho e desejar bom-dia, de beijar o português da padaria...”
Nada a ver com nada, apenas com o simples fato de que a vida pulsa magistralmente, dentro e fora de mim...