Mesmo voltando: 30 de dezembro de 2010...o caminho foi percorrido.
Com dor? Sim, mas não preciso mais de curativos.
Fiquei com as marcas.
As tais cicatrizes estão em neon, lembrando-me permanentemente que não me permitirei paralisar na perda, na frustração, na injustiça.
Hoje, penúltimo dia do ano, voltei a cada semana de 2011.
Revi, reli, me indignei novamente, percebi o que está impresso , no corpo, na alma, na minha história.
E talvez essa seja a palavra para a despedida desse ano de tantos gemidos, mas de tanto crescimento também – HISTÓRIA.
E assim vou reescrevendo-a com um bando de gente bacana que esteve ao meu lado. Com uma meia dúzia que faz toda a diferença. Esses, tão especiais, serão companheiros de jornada sempre.
E quando disse que faria de toda minha FRAGILIDADE FORTALEZA, não menti. E agora essa soma é que me faz rir no riso do outro, amar, sentir, agradecer.
Assim reconheço nesse momento, que não perdi o melhor de mim: a alegria, os braços abertos, o desejo supremo de gozar no final.
Há muito que caminhar, no tempinho mais frio as cicatrizes irão sinalizar, doer um pouco, mas nada, que um sol forte não abrande e me lembre que sempre vale a pena.
Assim me reconheço inteira: a menina moleca, a mulher forte, a unidade.
Assim me abraço e me libero. E seja o que Deus quiser...QUE VENHA 2012.