Ah, a impermanência. Cessar. Mudar. Sentir antes de compreender.
E sentindo revela-se inteira. Nua. Crua. Verdadeira.
E os rebentos ganham estrada, desvendam mundo, cumprem o que foi ensinado e imediatamente agradeço.
Nesse agradecimento - lampejo do ontem: onde aceitei, confiei e entreguei.
É vida que segue. Nada é permanente, a não ser a própria impermanência.
E esse chão iluminado? Canta ao meu ouvido.
E nessa melodia me mostra outra forma de perceber também a força da ausência...TÃO PRESENTE.E ela vem dourada, movimenta-se com graça e desperta a deusa, que não acha as suas vestes e se sente a maiiiis bela das criaturas.
Assim corpo, alma, coração se postam diante do espelho.
Saio. Troco de cenário.
Mas sempre acompanhada por esse reflexo, que por um momento tem cheiro, cor e nome: prazer.