Memória essa, aquela que já trazemos na pele, na alma e que não perdeu o tom, não desbotou, cintilante está.
A moldura não podia ser mais a gente. ALEGRIA. Uma vontade
ímpar de rir alto, abraçar forte, olhar no olho.
Em cada pedaço de fita cortado, na posição escolhida, na mão
de muitos, para cuidar do canto de um. O desejo supremo de escrever na parede:
estamos aqui, presentes, inteiras, contando uma com a outra.História.
Histórias de vida.
Cada uma com a sua narrativa, com suas dores, alguns lamentos, mas com a determinação suprema: ser feliz.
E assim o fizemos. E assim buscamos dia a dia. Não perdemos
o melhor de nós.
E quando o telefone toca...
São eles querendo saber da gente. Dos excessos. Da farra
rasgada. Num sábado etílico musical. Na vitrola uma trilha sonora. No
chão: passos, dancinhas, o nosso ritmo.
E como é bom sentir que não perdemos o compasso, mesmo
atravessando o samba num momento ou outro.
E desligamos o telefone com a certe absoluta: mulheres
maduras, com um –q- de criança, como diversos -q’s de adolescente.
E isso nos define.