1 de mai. de 2014

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Raiz profunda.
Frutos maduros.
Plantada, cá estou.
Te saúdo mãe terra, com pés no chão, mas sem deixar de perceber – em mim – a leveza da nuvem,  as asas abertas, viagem transcendental.
Enquanto revolvia a terra, em busca de respostas, o sabiá cantava me chamando para o voo.
Me lancei: asas abertas, sol no rosto, brisa na alma.
Lá de cima, em plena viagem, olhei para baixo e avistei: robusta, frondosa, forte e para o meu encanto, me sorria.
Ora árvore, ora pássaro, ambos moram em mim. Ambos habitam você.
Enquanto a dualidade se exibiaaa..., percebi, na árvore, ninho que abriga e protege.
E nas asas,  a certeza do voo pleno, mesmo nos dias mais chuvosos e frios.
Nada como o sol  que nos guia.
Shanti – Shanti - Shantihi