Raiz profunda.
Frutos maduros.
Plantada, cá estou.
Te saúdo mãe terra, com pés no chão, mas sem deixar de
perceber – em mim – a leveza da nuvem,
as asas abertas, viagem transcendental.
Enquanto revolvia a terra, em busca de respostas, o sabiá
cantava me chamando para o voo.
Me lancei: asas abertas, sol no rosto, brisa na alma.
Lá de cima, em plena viagem, olhei para baixo e avistei: robusta,
frondosa, forte e para o meu encanto, me sorria.
Ora árvore, ora pássaro, ambos moram em mim. Ambos habitam
você.
Enquanto a dualidade se exibiaaa..., percebi, na árvore, ninho
que abriga e protege.
E nas asas, a certeza
do voo pleno, mesmo nos dias mais chuvosos e frios.
Nada como o sol que
nos guia.
Shanti – Shanti - Shantihi