Sinto que a seleção brasileira é como a casa da gente.
A casa da grande maioria dos brasileiros.
Tem dia - que somos geniais e fechamos o dia nos sentindo
vitoriosos.
Em outro, se alguém está cabisbaixo e pede cafuné, ganha
colo também.
Há ainda aquele momento que alguém precisa de esporro pra
sair do lugar.
E tem dia de festa. Ah...
Juntar todo mundo: rir, brincar, falar alto e festejar o simples
prazer de ser.
Memorável, fica grifado na alma: cada encontro. Cada
vitória.
Quando um adoece, nossa. Estamos todos lá, dando força, em
estado de oração.
Mas quando um é sacaneado, a ofensa é coletiva. E ai, do
pobre!!!
Assim as famílias brasileiras seguem. Assim a seleção
brasileira se mantém.
Nem sempre brilhante, nem aqui e nem ali.
Mas absoluta no desejo supremo de fazer acontecer, pra si,
pro outro, para a família.
Bora embora gente, como fazemos todos os dias, na busca
permanente por bons resultados.
E família que se ama, faz assim: apoia, consola, mesmo
quando não concorda muito.
Avante, meninos: os de lá e os de cá.