24 de set. de 2014

Então...


 
Quando se coloca a casa abaixo, não é em busca de nova decoração, quem me conhece, sabe.

É faxina, de dentro pra fora.  Mergulho nos porões mais escuros e um novo espelho se revela, e uma nova luz, novos propósitos, mas com a mesma amorosidade de sempre.

Não tenho talento pra muito MI MI MI. Sabia, que num momento ou outro, eu mesmo iria gritar: já deu.

Não tenho talento para muitas outras coisas: melancolia, tristeza absoluta, “vitimização”, mas sou fiel, a todos os sentimentos e sensações. Não fujo de nenhum deles.  Tive que fazer de toda essa fragilidade – Fortaleza, S I M.
Enfrentar medos, dar à mão a raiva, abraçar a perda.

E hoje essa cor que percorre cada canto, que escorre nas paredes, está na minha alma.

Muito a  contar: nada.

Muito a escrever: sempre.
Afinal, é a minha linha condutora. Onde faço, desfaço, recomponho, me desmonto, saio inteira (nem sempre).

Respiro, inspiro, pinto, bordo, costuro, invento uma nova forma de inventar. Em alguns momentos, apenas me recolho.

As vezes o “mi mi mi” se impõe, mas é no “há há há”... que me encontro.

Rir é ótimo. Gargalhar uma benção. Mas rir de nós mesmo, é uma arte e com grande poder de cura.
 
Amém
Namaskar
Namastê
 


A caminhada continua e vem novos capítulos por aí. Aguarde: a festa tá só começando.