Quando se coloca a
casa abaixo, não é em busca de nova decoração, quem me conhece, sabe.
É faxina, de dentro
pra fora. Mergulho nos porões mais
escuros e um novo espelho se revela, e uma nova luz, novos propósitos, mas com
a mesma amorosidade de sempre.
Não tenho talento
pra muito MI MI MI. Sabia, que num momento ou outro, eu mesmo iria gritar: já
deu.
Não tenho talento
para muitas outras coisas: melancolia, tristeza absoluta, “vitimização”, mas
sou fiel, a todos os sentimentos e sensações. Não fujo de nenhum deles. Tive que fazer de toda essa fragilidade –
Fortaleza, S I M.
Enfrentar medos, dar à mão a raiva, abraçar a perda.
E hoje essa cor que
percorre cada canto, que escorre nas paredes, está na minha alma.
Muito a contar: nada.
Muito a escrever:
sempre.
Afinal, é a minha linha condutora. Onde faço, desfaço, recomponho, me
desmonto, saio inteira (nem sempre).
Respiro, inspiro,
pinto, bordo, costuro, invento uma nova forma de inventar. Em alguns momentos, apenas me recolho.
As vezes o “mi mi
mi” se impõe, mas é no “há há há”... que me encontro.
Rir é ótimo.
Gargalhar uma benção. Mas rir de nós mesmo, é uma arte e com grande poder de
cura.
Amém
Namaskar
Namastê
A caminhada continua e vem novos capítulos por aí. Aguarde: a festa tá só começando.