5 de ago. de 2014

Sei - que nada sei. Mas me faço saber...

Eu agradeço.
E nessa gratidão reconheço toda a minha fraqueza.
E dela faço fortaleza.

 
Quantas vezes perdi o chão.
Mas NÃO por pura mágica, ganhei asas.
Hora do repouso, da pausa...
 
Aceitação.
Resiliência.
Antes antídotos da minha própria existência se incorporam a jornada. São instrumentos usados para entender e aceitar o que não posso mudar.

Assim confio.
E na entrega - novas descobertas.
Mas muitas vezes me repito em antigas linhas já escritas: eu sei que nada sei.
 
Ah! Como  essa repetição é nova e se aconchega em minhas entranhas.

É nesse não saber, que me pego estudiosa e em tão suprema companhia, a sua - Senhor.

Assim, o referencio. Assim, imploro:
Não me afaste os medos e nem a dor. Mas me permita manter essa coragem serena que sinto hoje.
Se sei - que nada sei. Me faço saber, aqui, agora - o único lugar onde posso estar.
 
Amém!