22 de jul. de 2017

E A CORAGEM NÃO PODE ME FALTAR

Esse reboliço que liquidifica a minha alma, que faz o silêncio berrar em alto e bom tom - me arranca do padrão tão estabelecido, impregnado de repetições que me trouxeram até aqui.
Não mais. Preciso trocar essa a couraça, que não me cabe mais, que me sufoca, que me empurra à escuridão. E por mais confuso que pareça, esse breu só é percebido, pq a luz aponta pra ele.
O desconforto está instalado, reconhecido, concreto. Mais uma mudança em curso, talvez, a mais básica de todas, mas que sustenta todo o meu alicerce.
Sigo. E quando o medo se torna vestimenta, um sopro, quase um sussurro ao ouvido me  desnuda: temos que olhar pra frente com absoluta equanidade para com tudo o que possa vir. E temos que pensar que somente que tudo o que vier nos será dado por uma direção mundial plena de sabedoria...”
Assim seja. 

5 de jul. de 2017

Tão ela, tão bela.



Sou amante das palavras. Há algumas que calam a alma. Soam com tanta harmonia, traduzem tanto, que são quase palpáveis. Pura boniteza.
Tem ainda aquelas que não são tão sonoras, mas tem uma força, uma bravura, uma propriedade que representam o mais profundo sentir.
Singulares ou belas, todos me arrebatam e se desnudam em traduções legítimas.
Há em mim um respeito absoluto. Silencio diante de tanta sonoridade.
Mas sabe quando o abuso do uso deforma. Ahh, minha gente, entenda o significado antes de usar. Beira ao sacrilégio.
E tenha absoluta certeza, que o sacro e mundano têm vocabulários próprios. Eles até se cruzam e se confundem no campo das sensações, encontros e encantos, mas na escrita o “Bê A Bá” é outro.
Atenção. A língua portuguesa é linda!