Esse reboliço que liquidifica a
minha alma, que faz o silêncio berrar em alto e bom tom - me arranca do padrão tão
estabelecido, impregnado de repetições que me trouxeram até aqui.
Não mais. Preciso trocar essa a
couraça, que não me cabe mais, que me sufoca, que me empurra à escuridão. E por
mais confuso que pareça, esse breu só é percebido, pq a luz aponta pra ele.
O desconforto está instalado,
reconhecido, concreto. Mais uma mudança em curso, talvez, a mais básica de
todas, mas que sustenta todo o meu alicerce.
Sigo. E quando o medo se torna
vestimenta, um sopro, quase um sussurro ao ouvido me desnuda: “temos que olhar pra frente com absoluta equanidade para com tudo o que
possa vir. E temos que pensar que somente que tudo o que vier nos será dado por
uma direção mundial plena de sabedoria...”
Assim seja.