5 de jul. de 2017

Tão ela, tão bela.



Sou amante das palavras. Há algumas que calam a alma. Soam com tanta harmonia, traduzem tanto, que são quase palpáveis. Pura boniteza.
Tem ainda aquelas que não são tão sonoras, mas tem uma força, uma bravura, uma propriedade que representam o mais profundo sentir.
Singulares ou belas, todos me arrebatam e se desnudam em traduções legítimas.
Há em mim um respeito absoluto. Silencio diante de tanta sonoridade.
Mas sabe quando o abuso do uso deforma. Ahh, minha gente, entenda o significado antes de usar. Beira ao sacrilégio.
E tenha absoluta certeza, que o sacro e mundano têm vocabulários próprios. Eles até se cruzam e se confundem no campo das sensações, encontros e encantos, mas na escrita o “Bê A Bá” é outro.
Atenção. A língua portuguesa é linda!