Sete da matina e eu já na rua, destino: Grumari. Sexta
chuvosa, nuvens ameaçadoras, uma vastidão de mata deserta. Santo privilégio.
O mar não estava pra peixes e nem surfistas.
Ando pra cá, ando prá lá, chafurdo na lama e me deparo com a
porta do céu. Nem anjos, nem querubins, mas a natureza pulsante, viva, colorida
e abençoada.
Duas horas de puro encantamento. Retorna para a labuta
diária com a alma leve e em profunda gratidão.