27 de jul. de 2022

Pedro

 

Pedro Oliveira Souza Brandi Dalmacio

 

Nome grande, forte, nome carregado de afeto e que nos emocionou. Primeiro ao seu Tio Pedro, que com ar de surpresa custou a assimilar a homenagem do irmão, seu pai.

E eu então, meu neto amado, fui tomada de tamanha alegria e ao processar essa homenagem - fui me comovendo conforme o cenário afetuoso se revelava. 

Na minha observação, via seu pai e seu tio, ainda meninos, crescendo, tecendo esse fio forte de amor que veio a ampará-los no momento que mais precisaram e assim será sempre.

Fato é, que senti muito orgulho desse amor dos meus filhos, dessa união, dessa irmandade visceral, dessa cumplicidade de vida e da alegria que carregam e se manifesta com tanta força quando se encontram.

Pedro, você é soma de tantos amores. Começando pela sua mãe, que gestou você com leveza, alegria, com um amor sublime que transbordava; e hoje com você no colo tudo isso foi elevado a potência máxima. Sinto por ela admiração, amor e tanta gratidão.

E o que dizer do seu pai, que ali, lado a lado, com sua mãe, vem aprendendo a ser o seu paizão. Como ele está feliz. Como ele exala esse amor e como anda sonado. (rs).

Pedro, neto meu, você mandou muito bem quando escolheu os seus pais. E seus pais foram inspirados pelo seu anjo da guarda quando definiram o seu nome. 

E eu, mais uma vez sou grata a Deus e ando rindo à toa com a sua chegada. 

Pedro, vai crescendo...

Eu, vou escrevendo e construindo também a nossa história.

beijo da vó Tete.


 


 

 

 

“ASSIM QUE A MULHER DESCOBRE QUE TERÁ UM FILHO,

UM SENTIMENTO SOLENE DESPERTA: O DE QUE A ELA

FOI DADA UMA TAREFA MUITO IMPORTANTE, DE QUE NELA

SE OPERA UMA VONTADE DIVINA. E ASSIM ELA SE ABRE EM

DEVOÇÃO A ESSE SER QUE ESTÁ POR VIR, RENUNCIA A SEUS

DESEJOS MUITAS VEZES, ABRE MÃO DE CONFORTOS E

VAIDADES. MAS, ANTES MESMO DESSE MOMENTO,

ANTES MESMO DA CONCEPÇÃO, A CRIANÇA JÁ EXISTIA

COMO INDIVÍDUO NO MUNDO ESPIRITUAL. NÃO ERA VISÍVEL

FISICAMENTE, MAS JÁ ESTAVA LÁ. DE ACORDO COM RUDOLF STEINER,

O CRIADOR DA ANTROPOSOFIA, PODE-SE DIZER QUE DA MESMA

MANEIRA QUE O PAI E A MÃE SE PREPARAM, AGUARDAM E SONHAM

COM A CHEGADA DESSA CRIANÇA, AQUELE ESPÍRITO TAMBÉM SE PREPAROU AO

ESCOLHER SEUS PAIS, OS QUE TORNARÃO POSSÍVEL SUA VINDA E ESTADIA AQUI NA TERRA.”

 

18 de jul. de 2022

Eu, vó!


 

 

A maternidade é divina, mas ser avó é puro encantamento.

É forte... e tão suave.

Ao longo da gravidez da Ju esse amor foi se instalando.

Antes de dormir conversava com você e assim foi ao longo dos meses. 

Contava história, falava sobre os pais que escolheu pra si (e que bela, escolha!!!...). Na beleza desse casal, da sintonia, da alegria que emoldura esse amor dos dois.

Enquanto você crescia no ventre da sua mãe, eu gestava esse sentimento tão feliz.

E você chegou, bebê.

10 de julho é a data desse nosso encontro físico, de colocá-lo no colo e ficar embebecida com esse primeiro toque.

Descrever esse momento é tentativa. Materializar tamanha ternura não é tarefa fácil, mas é mais amor. 

Na sopinha de letras, cantigas de ninar acordam memórias tão bem guardadas e aquele fiozinho vira cena e a linha do tempo dá o seu show na telona da minha existência. 

...Que belo filme, Dona Tereza! 

E onde foi mais custoso, se revela agora como oração atendida.

Ser avó é soma. É multiplicação. É o universo conspirando de forma sublime. É amor que rege, alimenta e regenera.

Ju e Lipe... que esse amor siga assim: bússola, norte e alimento. Nesse tripé - a força, a beleza e a unidade.

E esse belo menino... chama-se Pedro.

A escolha do nome, outro capítulo de puro afeto que ficará para outra narrativa. Mas já digo aqui, mais um precioso momento da minha biografia.

Gracias a la vida!