A maternidade é divina, mas ser avó é puro encantamento.
É forte... e tão suave.
Ao longo da gravidez da Ju esse amor foi se instalando.
Antes de dormir conversava com você e assim foi ao longo dos meses.
Contava história, falava sobre os pais que escolheu pra si (e que bela,
escolha!!!...). Na beleza desse casal, da sintonia, da alegria que emoldura
esse amor dos dois.
Enquanto você crescia no ventre da sua mãe, eu gestava esse
sentimento tão feliz.
E você chegou, bebê.
10 de julho é a data desse nosso encontro físico, de
colocá-lo no colo e ficar embebecida com esse primeiro toque.
Descrever esse momento é tentativa. Materializar tamanha ternura não é tarefa fácil, mas é mais amor.
Na sopinha de letras, cantigas de ninar acordam memórias tão bem guardadas e aquele fiozinho vira cena e a linha do tempo dá o seu show na telona da minha existência.
...Que belo filme, Dona Tereza!
E onde foi mais custoso, se revela agora como oração atendida.
Ser avó é soma. É multiplicação. É o universo conspirando de
forma sublime. É amor que rege, alimenta e regenera.
Ju e Lipe... que esse amor siga assim: bússola, norte e alimento.
Nesse tripé - a força, a beleza e a unidade.
E esse belo menino... chama-se Pedro.
A escolha do nome, outro capítulo de puro afeto que ficará
para outra narrativa. Mas já digo aqui, mais um precioso momento da minha
biografia.
Gracias a la vida!