5 de mai. de 2011

Siga a luz





Você olha pra fora. Você busca. Percebe até no outro. Por um momento acha que é.
Mas percebe que é maior: vem de dentro, ganha espaço, movimento caleidoscópico. Soma, multiplica, divide para multiplicar mais.
Assim é. Assim tem sido.
E mesmo quando a grande luminosidade ganha contornos de vagalume, você se percebe. E se percebendo: trabalha, respira, invoca, clama, e o vagalume voa.
Às vezes volta com fôlego de dragão, e queima.
Mas a dor do que queima - esfria, e ao esfriar, reconhece em você – VAGALUME.
E por hora, isso basta.