Sempre tive a sensação de ter alma gulosa, gorda, farta. Realmente faminta. Não que o corpo hoje não acompanhe toda essa silhueta etérea, mas no momento isso não vem ao caso, até pq está sendo - levemente - cuidado. Mas voltemos à alma...
Com ela nada é diet. Tudo é muito caramelado, coberto chantilly, salpicado de chocolate.
A sensação não é nova, me acompanha há muito, sei lá há quanto tempo.
Mas agora, já: essa alma se nega a qualquer restrição, dieta, controle.
Tá solta.
Se exibe robusta, corada e se farta num grande banquete.
Essa energia, apesar de sutil, emerge como vulcão e devolve-me a maçã rubra, no simples ato de respirar, mergulhar e voltar à tona, experimentando tão doce contentamento.
E assim troco de receita, não mais a dieta do pão, mas do pão de cada dia, na forma de um belo sanduiche, gordo e suculento, como a vida oferece. E eu?!? - Me lambuzo.
E assim troco de receita, não mais a dieta do pão, mas do pão de cada dia, na forma de um belo sanduiche, gordo e suculento, como a vida oferece. E eu?!? - Me lambuzo.