19 de jun. de 2013

Casa nossa

Das Diretas Já (entre 1983-1984), passando pelos Caras Pintadas (1992), e o olhando para esse  Brasil que está nas ruas agora, percebo que o que me mobilizou há mais trinta anos, está latente agora, com a mesma energia e força. Falo do que vi e vivi.
É aquele sentimento que impulsiona. É patriotismo sim, mas não o dá pátria de chuteiras: é do amor ao país que não foge à luta. O Brasil -  da paz, formado por uma legião de guerreiros.
Um Brasil, bonito de ver.
Um Brasil apartidário, forte, desejoso do simples, daquilo que aprendemos em casa - com a mãe da gente: não roubar, não matar, não enganar, não mentir, não julgar...
Ser honesto, trabalhador, produtivo, proativo, amigo, irmão, gente!
Respeitando crenças, credos, diferenças.
Nem esquerda. Nem direita. Nem direita. Nem esquerda.
Mas um país - com todos os ensinamentos que recebi de meus pais e passei para os meus filhos.
E é urgente. Estamos naquela crise doméstica, que não dá mais para adiar: é hora de arrumar a casa.
E essa casa se chama Brasil.