Enquanto me preparo para mais um mergulho volto ao primeiro
módulo quando fechei a mala, segui e levei no coração a sensação “do sei que
nada sei”.
Sem saber nada, sigo aprendendo. Sigo sem urgência.
Com um
desejo de descanso supremo, onde o mundo faz uma pausa e debruço sobre o meu
ser, e me vejo, me observo, me escuto, me abraço e ando de mãos dadas com
tantas Terezas.
Cadernos arrumados...
O novo ano se descortina... e organizo o meu material de
trabalho para 2016 com a alegria das voltas aulas, um calor gostoso no peito,
uma saudade de abraçar os amigos de classe, um impulso de correr no recreio,
rosto corado, pele suada e uma paz na alma.
Nesse momento, folha em branco...
Sei que nada sei e espero ansiosa esse 2 de março para continuar a me encontrar com tantas Terezas.
Menina linda, arteira, riso largo, que aqui e ali, chorou, sofreu, amou, amou, amou, ama essa Tereza, tantas Terezas, minhas Terezas, EU Tereza.
Sei que nada sei e espero ansiosa esse 2 de março para continuar a me encontrar com tantas Terezas.
Menina linda, arteira, riso largo, que aqui e ali, chorou, sofreu, amou, amou, amou, ama essa Tereza, tantas Terezas, minhas Terezas, EU Tereza.
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2015 | INÍCIO DO 1. MÓDULO | Sei que nada sei
Sei que nada sei.
E nesse não saber, me
encontro.
Encontro respostas para
perguntas não feitas.
Há uma acomodação interna,
brisa serena, necessidade aflorada do gentil.
Uma companhia permanente me
guia, me aponta caminho, da estrada desconhecida, mas com tão gosto de casa.
A dualidade aparente é
ilusória. A conexão se fez, não nos estudos, mas nas entranhas.
Na ação.
E...: o corpo recebeu,
cicatrizou, a alma acolheu e o ser percebe novo olhar, para a sua própria
essência.
Chegar. Cheguei?
Como AINDA nada sei, me
lanço, com determinação, mas sem urgência.
Com disciplina, mas sem
autoritarismo ou ditadura interna.
Não há tempo para
mesmice, mas a ampulheta cumpre a sua sina, do tempo no tempo certo.
Folha em branco sou, com
cores e nuances presentes, prontas a colorir lodo, cinza, de um rio,
outrora cristalino.
A clareza é bússola. Há uma
liberdade interna absoluta, imperceptível para o olhar de fora. Um conforto
acolhedor.
Se há sede? Sim. Há.
Vivenciar esse meu eu,
percorrendo labirintos, enfrentando abismos e corredeiras.
Trabalhar. Estudar.
Embriagar-me nessa luminosidade que já percebo em lampejos, principalmente nos
dias mais sombreados.
Não sou morna. Não sou isso
ou aquilo, sendo SIM - isso e aquilo - TAMBÉM.
Sou fogo, sou água. Sou
terra, sou ar.
EU SOU.
Sou eu: sombra e luz. Hora -
suave como lamparina. Hora - neon incandescente.
E cá estou: sem promessas,
pronta para me lançar na maior aventura da minha vida.
Onde isso vai dar? O tempo
dirá.
A jornada começou.
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2015 | FINAL DO MÓDULO IV | "Terezas"
Engraçado
como esse retorno vem se ensaiando;
Hora
se mostra, hora se camufla.
Mas hoje o
vi totalmente descortinado.
Palco
iluminado.
Plateia
lotada.
Tantas
“Terezas” presentes.
Aplaudiram
de pé: a (T) criança, a (T) adolescente, a (T) – T.
Aquelas
todas - de sorriso largo, passo leve, mas
firme e
abraçada a sua essência.
No palco, no
centro da ribalta, a TEREZA, iniciando seu nono setênio e apresentando para
todas as suas – ELA, a própria.
Palco e
Plateia.
Tereza e
Terezas.
Terezas e Tereza.
Se
reconhecem, se encontram, se recebem.
E se faz a
luz.