É antigo. É doído. É sagrado. E é agora.
A sensação corpórea é de unguento, de mãos suaves, curando feridas,
enquanto as agulhas eram aplicadas.
O corpo se abriu, revelando cansaço, mazelas, medos e
incertezas. A cada aplicação, uma
lágrima descia: morna, suave, natural, sem aquela preparação habitual quando qualquer o
choro está para chegar.
O recolhimento se instalou, me acompanha aqui - diante de um
dia frenético e tantas exigências.
Não quero perguntar.
Não quero saber.
Continuo com a certeza que sei que nada sei.
E sigo cumprindo as tarefas mundanas, sem olhar trás.