27 de fev. de 2016

EU...Tereza

Enquanto me preparo para mais um mergulho volto ao primeiro módulo quando fechei a mala, segui e levei no coração a sensação “do sei que nada sei”.

E nesse não saber me deparo com tantas descobertas, tantas surpresas, tantos impulsos, me reconheço e me descubro a cada encontro.

Sem saber nada, sigo aprendendo. Sigo sem urgência. 

Com um desejo de descanso supremo, onde o mundo faz uma pausa e debruço sobre o meu ser, e me vejo, me observo, me escuto, me abraço e ando de mãos dadas com tantas Terezas.

Cadernos arrumados...

O novo ano se descortina... e organizo o meu material de trabalho para 2016 com a alegria das voltas aulas, um calor gostoso no peito, uma saudade de abraçar os amigos de classe, um impulso de correr no recreio, rosto corado, pele suada e uma paz na alma.


Nesse momento, folha em branco...

Sei que nada sei e espero ansiosa esse 2 de  março para continuar a me encontrar com tantas Terezas. 

Menina linda, arteira, riso largo, que aqui e ali, chorou, sofreu, amou, amou, amou, ama essa Tereza, tantas Terezas, minhas Terezas, EU Tereza

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2015 | INÍCIO DO 1. MÓDULO | Sei que nada  sei


Sei que nada sei.

E nesse não saber, me encontro.

Encontro respostas para perguntas não feitas.
Há uma acomodação interna, brisa serena, necessidade aflorada do gentil.

Uma companhia permanente me guia, me aponta caminho, da estrada desconhecida, mas com tão gosto de casa.

A dualidade aparente é ilusória. A conexão se fez, não nos estudos, mas nas entranhas.
Na ação.
E...: o corpo recebeu, cicatrizou, a alma  acolheu e o ser percebe novo olhar, para a sua própria essência.

Chegar. Cheguei?

Como AINDA nada sei, me lanço, com determinação, mas sem urgência.
Com disciplina, mas sem autoritarismo ou ditadura interna.
Não há tempo para mesmice, mas a ampulheta cumpre a sua sina, do tempo no tempo certo.

Folha em branco sou, com cores e nuances  presentes, prontas a colorir lodo, cinza, de um rio, outrora cristalino.

A clareza é bússola. Há uma liberdade interna absoluta, imperceptível para o olhar de fora. Um conforto acolhedor.

Se há sede? Sim. Há.

Vivenciar esse meu eu, percorrendo labirintos, enfrentando abismos e corredeiras.
Trabalhar. Estudar.  Embriagar-me nessa luminosidade que já percebo em lampejos, principalmente nos dias mais sombreados.

Não sou morna. Não sou isso ou aquilo, sendo SIM - isso e aquilo - TAMBÉM.

Sou fogo, sou água. Sou terra, sou ar.

EU SOU.

Sou eu: sombra e luz. Hora - suave como lamparina. Hora - neon incandescente.

E cá estou: sem promessas, pronta para me lançar na maior aventura da minha vida.

Onde isso vai dar? O tempo dirá.

A jornada começou.

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2015 | FINAL DO MÓDULO IV | "Terezas"


Engraçado como esse retorno vem se ensaiando;


 Hora se mostra, hora se camufla. 

Mas hoje o vi totalmente descortinado.

Palco iluminado.

Plateia lotada.

Tantas “Terezas” presentes.

Aplaudiram de pé: a (T) criança, a (T) adolescente, a (T) – T.

Aquelas todas - de sorriso largo, passo leve, mas 

firme e abraçada a sua essência.

No palco, no centro da ribalta, a TEREZA, iniciando seu nono setênio e apresentando para todas as suas – ELA, a própria.

Palco e Plateia.
Tereza e Terezas.
Terezas e Tereza.
Se reconhecem, se encontram, se recebem.
E se faz a luz.



NESSE MOMENTO AGRADEÇO A CAMINHADA NA ESCURIDÃO.
ENTENDO QUE FOI A AUSÊNCIA - PRESENTE - DE MIM MESMA QUE TROUXE UMA NOVA TEREZA, QUE RECONQUISTA O MELHOR DE SI.
O OITAVO SETÊNIO FOI ESCOLA. ESCOLA DURA. ALERTA SEVERO.
ESTOU DE VOLTA.
SERÁ?
NO AQUI E AGORA, NÃO HÁ DÚVIDA.