“Você tem que amar
a solidão para ser
fotógrafo.”
Raymond Depardon
Hoje me deparei com essa frase e me surpreendeu como teve eco. Não por me considerar fotógrafa, mas por sentir um conforto absoluto
na alma.
A fotografia me trouxe isso.
Por ser jornalista sempre estive perto da captura de imagens,
tanto em televisão como em mídia impressa, mas como ferramenta da labuta diária.
Mas de repente virou hobby, me enamorei, apaixonei e descobri um prazer difícil de
descrever. Esse silêncio absoluto no ato do click foi o melhor remédio que
já tomei na vida. De repente uma pessoa barulhenta externamente, silenciou por
dentro.
Foi e é regenerativo.
Hoje quando preciso descansar: fotografo.
Se o momento é de esvaziar: fotografo.
Se preciso exorcizar demônios: fotografo
Se preciso falar com eles: fotografo
Se quero me divertir: fotografo
É divino.
De uma certa forma encontrei uma nova escrita que me acalma,
regenera e me abraça.