Nas ladeiras a força de uma raça, o sorriso além mar, desfilam nas pedras polidas pelo tempo.
Ah, Bahia, de todos os santos e SANTAS. Da nega fulô, da Praça Castro Alves, dos casario do Pelourinho, da Liberdade, das ruas e vielas com gosto de pecado.
Do desejo estampo em vestes, pulverizados nas calçadas. Gente bonita, multicolorida, multiraça.
Santos, orixás andam ao meu lado, espreitando, fitando de longe, reconhecendo o desejo de quem ama a rua e se escora nas esquinas.
Ah, Bahia quintal do meu prazer, da minha gente, de tantos amores.
Sacra-profana, mas com total divindade de quem deita a rede, fecha os olhos e abraça tudo isso.