31 de jul. de 2011

Vento que vai, vento que volta

Acreditar no que foi plantado e ter a certeza de que a colheita é farta, independente da época - É CONQUISTA.
E essa conquista se mostra - se apresenta -  e representa os conceitos mais internos de quem conduziu.
Deixar a gaiola aberta para o ir e vir, é certeza do retorno ao ninho: sem cobrança, sem obrigatoriedade.
Por um momento, breve, mas forte – vacilei. 
Achei que o voo longo do outro - fosse mais que longo voo.
Mais não! - há bússola, há norte, há liberdade.
Pousar ou voar é questão do momento de cada um.
E como é bom:  as asas abertas planando ou recolhidas em meu colo para breve repouso.
Como é doce  não ser discurso de mim mesma.
A liberdade interna, silenciosa, plena, nos une e nos faz assim...
Libertos dos compromissos da atenção, da aflição, da rejeição e tantos outros ...ão.
E nas últimas duas semanas, vi isso em cada cria...
Chegar , abraçar, amar, olhar no olho, abraçar forte, calar...apenas  porque é bom estar.
Ir, mala pronta, coração cheio, sorriso farto.
Sem mais hora marcada, janela SEMPRE aberta...
A sensação é de vento no rosto, frescor na alma, certeza da escolha.
É CONQUISTA.